sábado, 23 de abril de 2011

Não depende do ser humano escolher quem amamos ou quem deixamos de amar

“Não está em nós deixa-lo nem quitá-lo (…)”
Frei Luís de Sousa, Almeida Garrett



Quem sabe o que é amar alguém de verdade, sabe que não é necessário meter-se na cabeça a ideia de que temos ou devemos amar uma pessoa, porque isso acontece naturalmente, sem nos apercebermos. Basta passarmos uns momentos com ela para a admirarmos e, consequentemente, a mesma torna-se especial. Contemplamos cada gesto e cada acção (boa ou menos boa), trata-se de tempo para aprendermos a amar tudo nela.
Tal como é impossível querer amar alguém apenas porque se quer, é igualmente impossível deixar-se de amar alguém, apenas porque sim.
Se amamos uma pessoa é porque nela há algo muito forte que nos atrai. E não, não falo de atracção física, porque nestes casos quem ama são os olhos, esta particularidade do corpo humano que frequentemente procura enganar o coração. E sim, eu acredito que ainda há corações que não se deixam levar apenas pelos “enganosos” olhos.
Quero com isto dizer, que não deixamos de amar uma pessoa porque está mais gorda, ou porque fisicamente envelheceu. No entanto, podemos deixar de amá-la porque tem uma maneira de ser diferente da que tinha, ou porque aconteceu qualquer coisa que nos magoou, ou porque o destino nos afastou, até que o amor, a paixão ardente que antes sentíamos quando estávamos com ela, foi desvanecendo, desapareceu. Até hoje, o ser humano não tem poder para controlar os sentimentos de que é tomado; apenas o destino se encarrega de ditar o que sentimos ou deixamos de sentir.

Castelos :)

Quando era criança, gostava de brincar aos príncipes e às princesas, naqueles contos de fada em que qualquer um, na sua mais pura inocência, acredita que um dia se irão tornar realidade. Constroiem-se sonhos no ar da mesma maneira que são construídos os castelos de areia à beira mar; e como uma onda a bater, há acontecimentos que nos fazem cair, e não à volta a dar, tal como é impossível reconstruir o mesmo castelo com os mesmos grãos de areia.
A vida, que parece tão complexa, é no fim de contas, um jogo vicioso. As cartas estão lançadas antes mesmo de respirarmos, somos obrigados a jogar, e desistir é batota, onde os mais fracos não aguentam. Arrisca-se, ganhamos ou perdemos. O que há de difícil de compreender? Nada.
No entanto, nós, como seres humanos tão pequenos, temos sentimentos, o que nos torna vulneráveis às coisas mais simples da vida. Esses sim, são a arma poderosa, aquela que move todo o jogo: o amor ou o ódio. São estes que nos fazem sofrer; contudo, são também estes que nos fazem mover. E por mais que me digam, por mais que aconteça, eu não acredito, é impossível tornar-me naquilo que imaginava quando era pequena. Os sonhos têm lugar na infância, e apenas lá; não são ridículos, nada disso, são esperanças, que mesmo inalcançáveis, nos fazem viver e acreditar que o amanhã será melhor que o hoje, e eternamente continuaremos, correndo para o infinito, à espera que o jogo termine. Começa e acaba sempre, para todos da mesma maneira, portanto se tiveres sucesso ou não não importa.
Não me perguntem porque, é assim porque há coisas que estão destinadas a ser assim, e ponto final.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Quero continuar a ser criança :D

Tumblr_ljo2t1l4uy1qh20zgo1_500_largeExiste uma parte de mim que nunca cresceu e quero mantê-la comigo para continuar a ser assim feliz… porque quando somos crianças temos sabedoria para sonhar e querer conquistar o mundo mesmo que nos digam que é impossível, temos a esperança que mais ninguém tem e uma coragem extraordinária. Aceitamos tudo o que nos ensinam e tentamos descobrir tudo o que nos parece estranho, não temos medo, porque não sabemos o que é. Sabemos demonstrar o amor que sentimos, conseguimos dar um sorriso a quem mais precisa e o mais importante de tudo, não sabemos fazer mal às pessoas que nos amam. Somos inocentes mas sem exageros, dizemos a verdade custe o que custar, pois as crianças não aprendem a mentir.
Quando somos crianças todos os dias são os melhores da nossa vida porque sabemos ser felizes com pouco, sabemos perdoar porque acima de tudo sabemos amar. Somos capazes de cair e levantar sem medo, sabemos brincar de verdade e tornar a coisa mais simples do mundo num brinquedo perfeito e fazemos sorrir qualquer pessoa apenas com o nosso jeito simples de ser. Enquanto crianças cometemos loucuras que nos deixam soltar gargalhadas, gostamos de tudo o que nos proíbem, apenas por ser proibido.
É por isto e por muito mais que quero manter para sempre parte do que sou, para ter a magia que muitos perderam, por não saberem o que é ser verdadeiramente criança…

segunda-feira, 18 de abril de 2011

É de vez!

Esta é a ultima vez que escrevo para ti!
Hoje percebi que realmente não vales nada, nem tu, nem a pessoa com quem estás. Na sexta-feira escrevi que me sentia sozinha, mas percebi que não estou sozinha, que nunca estive!  
E se queres saber, estou bastante melhor agora. Sempre me disseram que não iria muito longe contigo, mas nunca os ouvi. Hoje dou-lhes razão!
Sim, foram bons os tempos que passei contigo, mas quem me garante que foste tu própria? Quem me garante que não estavas a ser falsa? Ninguém!
Mas agora estou feliz, voltei a escrever e descobri que não preciso de ti.
Como a minha mãe me ensinou há alguns anos: “Amiga é a nossa barriga, e ela às vezes dói!” É completamente verdade!
Tudo o que escrevi para ti, acaba aqui!
Escrito por mim, nunca mais vais ver nada!
ADEUS!


sexta-feira, 15 de abril de 2011

MINHA Ericeira

 


Aqui sim, SOU FELIZ


e mais nada!

É o Destino :)

102057577, Nacivet /Photographer's Choice

Cada vez tenho mais a certeza de que és o homem da minha vida. Adoro as nossas conversas sem fim ao telefone, pela madrugada dentro, em que conhecemos coisas um do outro que mais ninguém conhece. É por isso que gosto e admiro tanto a nossa relação. Porque não há segredos. Contamos tudo um ao outro sem problema nenhum. Confiamos cem por cento um no outro, e é essa confiança, a base de tudo o que existe entre nós. Já imaginaste se ela não existisse, meu amor? Não nos aguentaríamos nem um dia. Isto de estar longe um do outro tem que se lhe diga. Dói, corrói, mas só um verdadeiro amor misturado com muita confiança é que é capaz de ultrapassar isto tudo, pelo menos na minha opinião. Dia a dia estamos constantemente a dar provas de amor um ao outro, mesmo sem que nos apercebamos disso, já reparaste? Tu, dia a dia, fazes-me estar cada vez mais apaixonada por ti, mas confiante na nossa relação, mais feliz comigo própria. E não, não são as raras discussões (se é que se pode chamar discussões), que vão fazer com que algo mude. Isso faz parte duma relação, e é bom. É bom para aprendermos a crescer, e para aprendermos a comportar-nos como adultos. E por mais que digas que eu estou chateada contigo numa determinada situação, eu não estou. Não estou porque não quero e não consigo estar. Custa-me estar chateada com a pessoa que amo. De que me vale chatear contigo se cinco minutos depois estou a correr para os teus braços? É o destino. E por mais pessoas que se atravessem no nosso caminho, jamais irão conseguir mudá-lo. O destino é este. É ficar contigo.

Alone ...

Já nem tenho vontade de escrever…
Desde que tudo acabou que não consigo encontrar palavras, tudo isto porque eras tu quem me dava a força, a vontade, o incentivo de que precisava para escrever.
Agora foste embora e o meu coração (ou parte dele) foi contigo. Sinto tanto a tua falta, sinto falta das nossas conversas, das nossas idas ao cinema, dos nossos almoços, dos nossos disparates…
Saudade_largeQuiseste refazer a tua vida ao lado de outra pessoa, que provavelmente te faz mais feliz do que eu, não te condeno por isso, mas o facto de teres ido embora levou a minha maior paixão: a escrita.
Mandei-te dezenas de mensagens com pedidos, não respondeste a nenhum. Talvez porque não sou (ou era) assim tão importante para ti como dizias.
Prometes-te que ias estar sempre do meu lado, que nunca me ias deixar. Infelizmente não cumpris-te essa promessa.
Eras a melhor, neste momento, és a pior
Odeio-te. Odeio-te por me estares a fazer isto. Odeio-te por me teres partido o coração. Odeio-te por tudo.
Se leres isto, por favor, diz qualquer coisa. Já nem te peço um pedido de desculpas, se calhar porque também errei, mas sinto tanto a tua falta!
Não te peço que voltes, não te peço que tudo volte ao que era antes, já só te peço que me devolvas o coração e o poder das palavras, porque agora, mais que nunca, sinto-me sozinha…



Sabes bem quem és
 e por mais tempo que passe nunca te vou esquecer porque aquele ano que passamos juntas, foi perfeito


COMENTÁRIOS RELES DE PESSOAS FÚTEIS NÃO ME AFECTAM, 
SÓ ME ELEVAM A AUTO-ESTIMA :) 

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A nossa história num Post-It

Vou escrever a nossa história num post-it, vou escrever todas as cartas de amor, todas as lágrimas e todas as discussões num único post-it. Vou escrever todas as tardes, todos os segredos trocados, todos os gestos, todos os sorrisos, num simples e pequeno pedaço de papel.
Vou descrever pormenorizadamente o que sentia quando olhava para os teus olhos, e o calor que as tuas mãos me ofereciam. Vou explicar como era acordar todos os dias de manhã com a certeza de que te iria encontrar. Vou descrever como era a alegria que sentia quando te via chegar. Vou explicar como era aquela tristeza embrenhada em saudade quando te via partir. E vou fazê-lo num singelo post-it.
Vou fazê-lo da maneira mais explícita, completa e apaixonada possível, porque é assim que as histórias de amor devem ser contadas. Podia escrever um livro inteiro sobre isso, mas prefiro escrever um post-it. Prefiro escrever num pequeno post-it para poder colar onde quiser, para poder oferecer-te e ter a certeza de que o irás ler muitas vezes.
Podia escrever muito, mas o post-it é pequeno por isso vou optar por escrever pouco. E sabes o que é que define a nossa história, sabes a única coisa que é tão grande e mesmo assim cabe num post-it? Sabes a única coisa que descreve o que sentimos um pelo outro? Amor
Vou pegar num post-it e vou escrever nele a palavra amor, depois vou dar-to e tu vais perceber que estou a falar de nós. Que te estou a contar a nossa história. Porque a verdade é que as coisas realmente importantes não precisam de grandes explicações, mas sim de grandes sentimentos.